O Grupo de Estudos Observacionais e de Modelagem da Interação Biofera-Atmosfera (GEOMA) surgiu com o intuito de congregar e formalizar no âmbito da UFRN as atividades de um grupo de professores e estudantes que vinham sendo desenvolvidas desde 2015 no Programa de Pós-graduação em Ciências Climáticas (PPgCC) e no Departamento de Ciências Atmosféricas e Climáticas (DCAC) da UFRN. As referidas atividades constam de estudos experimentais das trocas de calor e massa (vapor de água e gases traço) entre ecossistemas terrestres e a atmosfera sobre o Bioma Caatinga e em pastagens tropicais sob condições de pastejo intenso. Além das atividades experimentais também são desenvolvidos estudos com base em sensoriamento remoto orbital e modelos numéricos de processos físicos e dos ciclos biogeoquímicos resolvidos em sistema computacional de alto desempenho. As atividades de pesquisa envolvendo modelagem, têm se concentrado em estudos climáticos sobre diferentes escalas e na extrapolação dos resultados observacionais para a escala regional, através do acoplamento de modelos de superfície com modelos atmosféricos, utilizando os dados observacionais como parâmetros de avaliação/calibração. Desde a sua criação, o GEOMA tem se destacado na formação de recursos humanos e na publicação de artigos científicos de alto impacto internacional. O grupo integra o INCT Observatório Nacional da Dinâmica de Água e Carbono do Bioma Caatinga (ONDACBC), que é uma rede de pesquisadores de instituições nacionais e internacionais, sendo uma das quais a UFRN. O ONDACBC é um projeto INCT financiado pelo CNPq e pela Capes.
PMMC foi elaborado pela Semurb com colaborações do GEOMA e do INPE/COENE
VCAN no nível de 200 hPa atuando entre o continente e Atlântico Sul trazendo chuvas intensas em suas periferias na faixa leste da Região Nordeste, com intensidade de ventos acima de 90 km/h em alguns pontos e provocando inibição de chuvas no seu centro sobre o Estado da Bahia.
Ventos intensos são observados nas bordas do sistema, enquanto no centro há subsidência de ar. Esse padrão favorece a precipitação nas extremidades, com acumulados expressivos entre hoje e amanhã (05/02 e 06/02).
A ZCIT ( Zona de Convergência Intertropical) , na qual ocorre a confluência dos alísios está mais ao sul, gerando chuvas na faixa norte do Estado do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí e até o Rio Grande do Norte.
Na baixa troposfera, o fluxo de umidade associado a ZCAS ( Zona de Convergência do Atlântico Sul ), impulsionado pelo calor, é desviado pelo relevo da Cordilheira dos Andes e direcionado para o Sudeste do Brasil provocando chuvas intensas.
Além disso, uma baixa pressão deve se formar amanhã, reforçando as chuvas no Sul do país, como podemos ver na animação.
Análise realizada por: JOÃO IKARO
Verificada pelo Professor: CLÁUDIO MOISÉS